É incrível como um sentimento
comum pode causar essa sensação de abismo dentro do meu peito. A saudade dói, e
essa dor é singular e indescritível. Nenhum remédio cura a dor e o vazio que
você me causou. Sabe, moça. Eu não entendo. Tento incansavelmente procurar
pelas respostas que nos levaram a essa situação. Uma tentativa frustrante, eu
sei. Agora não importa mais. No auge do nervosismo, do não aceitamento, acabei
te deixando com sentimentos negativos em relação a mim. Me arrependo, você já
deve imaginar. Mas não, não tive forças de ir me desculpar pelo o que causei.
Li uma vez, em algum dos
vários livros do Nicholas Sparks, que amar também significa deixa-la ir. Ir ser
feliz, independentemente que sua felicidade seja ou não do meu lado. Eu juro,
moça. Que tudo o que quero é vê-la sorrir, escancarar seu sorriso frouxo por aí
e nunca mais, derramar lágrimas e marcas por quem não a mereça. Deixar você ir
ser feliz é a coisa mais difícil que estou tentando fazer. É um pouco
desolador, me causa medo ver tudo o que imaginei daqui a um ano ou dois, se
esvair entre meus dedos.
Estou deixando você ir, moça. Só
me prometa ser feliz?
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