Quando te vi pela primeira vez

 



Foi num dia que seria aparentemente normal, dia 20 de setembro, que te vi pela primeira vez.
Foi durante aquela pequena caminhada até a praça mais famosa da cidade que senti medo,
alegria e ansiedade, juntos pela primeira vez na minha vida. Foi tentando te achar no meio
daquelas pessoas simples que perambulava no centro da cidade que você me achou primeiro.
Foi no susto e no medo que te abracei, tão forte que nem dava vontade de te soltar mais.

Não sei você, mas euzinha aqui senti mais medo do que alegria. Aquelas dúvidas de garotas
que se acham anormais começaram a dominar a minha mente. Perguntas e tentativas de
descobrir o que você estaria pensando, e até então, frustradas. Dúvida. Principalmente em
saber se você, lindo e do jeitinho que sempre achei que fosse, gostaria de mim do jeito que
sou fisicamente e mentalmente.

Foi caminhando ao seu lado até o segundo andar do prédio desconhecido que eu me
perguntava se aquilo estava realmente acontecendo. Quase te pedi três vezes para me dar um
beliscão, só não pedi por causa de mais um medo bobo de você me achar bobona demais.

E aquele segundo abraço? Sim, o segundo. Meu preferido. Ele foi intenso, você me beijou no
rosto pela primeira vez. E eu, apenas desejava silenciosamente que aquelas horas ao seu lado
não passassem tão rápido como passou. E claro, desejava ainda mais que você tentasse me
beijar na boca a força. Que você quebrasse as regras e apenas me desejava tanto quanto eu
estava te desejando. 

Você. O assunto que dominou na minha mente, desde da hora em que te deixei voltar
para a sua cidade. Você é o meu maior desejo. E me culpo ainda mais por não deixar isso
transparecer enquanto estive ao seu lado por quase 4 horas. Você é o que eu mais quero nesse
mundinho, quero o seu amor, a sua presença e principalmente, quero ter mais um bilhão de
primeira vez, ao seu lado.

Foi enquanto te vi pela primeira vez que me senti realizando um sonho pela primeira vez.


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PS.: Todos os textos publicados aqui no blog são de minha autoria. Eles podem ser verídicos ou não. Lembre-se: Plágio é feio, é crime.

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